segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Preto no Branco ou Branco no Preto?


"Estamos fechados para balanço". Alguns já ouviram essa expressão muito comum hoje em dia quando queremos indicar que estamos avaliando algo em nossas vidas. Pois é, acontece que essa expressão não era uma simples metáfora há algum tempo atrás.

Antigamente os supermercados e estabelecimentos comerciais, que estocavam e vendiam grande volume de mercadorias, precisavam literalmente fechar as portas no fim do mes para fazer um balanço, ou seja, contabilizar as entradas e saidas no caixa.

'Isso parece complicado e cansativo', você diria. Sim! Sem dúvida era no mínimo trabalhoso.

Foi em conversas de corredor bisbilhotadas pelo curioso Bernard Silver que contou a seu amigo Norman Joseph Woodland que surgiu a ideia de criar um codigo unificado que pudesse facilitar o balanço.

Woodland abandonou tudo para se dedicar inteiramente a criação do codigo, feito por barras com linhas circulares concentricas, chamado de Olhos de touro (Bull's eyes). Hein? Traduzindo: usaram uma tinta brilhava debaixo de luz ultravioleta. O codigo de barras foi patenteado no dia 20 de outubro de 1949.

Mas como seria feita a leitura dessa joça? Silver e Woodland também haviam se perguntado isso, e tres anos depois conseguiram desenvolver o primeiro leitor de codigo de barras.

A ideia é que cada tipo de barra tem um correspondente do padrão do codigo:

Por exemplo:

Formato 1 : codigo = WNwn
W = Preto Largo ; N = Preto Fino ; w = Branco Largo ; n = Branco fino

Formato 2 : codigo = BbWw
B = Preto Largo ; b = Preto fino ; W = Branco Largo ; w = Branco fino

Complicado?
Ufa! Ainda bem que tem louco para tudo!

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